quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Agora me lembro...

Passar todo um dia fechado numa sala de aula dá muito sono.
Ah.. belas sonecas que eu fazia...


terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Palhaço coitadinho.

"O presidente do banco BPI afirmou que trabalha numa empresa privada e que não admite que questionem o seu salário."

Quer dizer que os 4.500 milhões que o estado injectou no seu banco não foram milhões pagos pelos contribuintes?
Ó Ulrich, não és nada palhaço, não senhor!



segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Em que País eles vivem?

Em que País eles vivem?

À minha volta vejo vidas adiadas e carreiras desmoronadas. Depois leio o que por aí se escreve sobre um povo que não sabe viver com o sacrifício e pergunto-me: em que país vivem os nossos colunistas?

Em frente a mim, almoço com um amigo de longa data. Demasiado novo para se reformar, demasiado velho para começar de novo, vive no limiar da sobrevivência. Mantém-se bem vestido para tratar das aparências. Tenta manter aquela dignidade que sempre me mereceu admiração.
No chat, converso com um amigo emigrado. Lá se está a safar. Mas, apesar disso, quer saber como isto vai porque ainda não perdeu a esperança de voltar.Olho em volta e vejo os meus amigos com cursos superiores no desemprego. Outros a trabalhar em call-centers ou a viver de biscates, com as suas vidas adiadas para sempre. Vejo os pais deles a carregarem até à velhice o fardo de garantirem a sua sobrevivência. E a dos netos, quando os filhos tiveram coragem para tanto.Diariamente cruzo-me com a angústia de vidas impossíveis, onde tudo é contado. De trabalhadores menos qualificados aos melhores quadros que o nosso sistema de ensino produziu. Tanto desperdício de talento que perco a esperança neste país.Isto é o que vejo. Depois leio textos de colunistas e economistas. Vivemos acima das nossas possibilidades. Habituámos-nos ao bem bom. Perdemos a ética do trabalho. Já não sabemos o que é o sacrifício. Fico agoniado e assalta-me uma dúvida: sou eu que conheço demasiados azarados ou esta gente que escreve nos jornais e fala na televisão vive num País diferente do meu?